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Cooperativa habitacional: vale a pena?

  • Foto do escritor: Grupo VivaBr Lançamentos Imobiliários
    Grupo VivaBr Lançamentos Imobiliários
  • 20 de mai. de 2023
  • 3 min de leitura

Um dos principais sonhos do brasileiro é a aquisição de um imóvel residencial próprio. Por isso, diversas pessoas buscam auxílio em uma cooperativa habitacional.



Menos conhecida do que seus concorrentes, a cooperativa habitacional integra há algum tempo o mercado imobiliário. E promete tornar a realização de tal sonho mais fácil, adequando-se à gestão financeira do investidor em questão.


O que é cooperativa habitacional?


Cooperativa habitacional é um modelo associativo no qual um grupo de pessoas se reúne para tornar mais fácil a aquisição de uma casa própria. A intenção é baratear o processo, que é bastante caro, especialmente em alguns lugares do país.


Considerando que uma cooperativa, por definição, é uma associação de pessoas com um interesse em comum, que decidem juntar seus recursos para alcançar o objetivo em questão.


No caso das cooperativas habitacionais o objetivo final é a aquisição de imóveis, sejam casas ou apartamentos.


E todas as cooperativas devem estar registradas na Organização das Cooperativas Brasileiras, para serem regulamentadas e passarem segurança aos seus integrantes.


Como funciona a cooperativa habitacional?


Quem tem interesse em recorrer a um destes empreendimentos na busca pelo imóvel próprio, precisa ter em mente que o objetivo, em geral, parte de um imóvel que ainda será construído. Ou seja, este investimento pode levar alguns anos antes de ser realmente concretizado.


Cooperativas de crédito: Vale a pena se associar?


Isso porque as cooperativas habitacionais trabalham com duas fases: a fase pré-operacional e a fase operacional. Na pré-operacional é elaborado o projeto e o estatuto com todas as suas regras de funcionamento, que deverá ser votado em assembleia. Em seguida, é formado o grupo de associados que participarão dele.


Para que o projeto seja executado, é preciso atingir um número mínimo de associados, que variará de acordo com o empreendimento. Mas, geralmente, a regra determina a associação de 20 pessoas para que a ideia saia do papel e se torne viável.


Caso este percentual for atingido, passa-se para a segunda etapa. Nela são repassados os prazos de entrega, com o início das obras em si. Durante todo o processo, serão realizadas assembleias, nas quais todos os associados têm o mesmo poder de voto. Nelas, serão escolhidos a diretoria e o conselho fiscal do empreendimento.


Porém, qualquer associado poderá fiscalizar o trabalho realizado se quiser. Em caso de irregularidade, estes conselhos poderão ser desfeitos e reorganizados com outros integrantes. E esta fiscalização é fundamental, afinal, trata-se da gestão de recursos financeiros importantes para os associados.


Vantagens da cooperativa habitacional


Muitas pessoas optam por este modelo de financiamento habitacional principalmente por algumas vantagens como:


• Autofinanciamento;

• Ausência de juros;

• Disponibilidade para pessoa física.


Financiamento imobiliário: descubra se vale a pena financiar um imóvel


Diferente das incorporadoras, as cooperativas habitacionais são autofinanciadas. Ou seja, o dinheiro que é aplicado é oriundo dos próprios associados.


Por isso, não há a cobrança das taxas de juros encontradas no financiamento imobiliário tradicional. Isso porque não há necessidade de obtenção de lucro com estas transações. Com isso, o preço dos imóveis cooperados fica abaixo da média de mercado.


Além disso, qualquer pessoa física interessada neste modelo pode se associar. Em algumas cooperativas, não é preciso sequer comprovar renda. E ainda são aceitos associados com outros financiamentos bancários em seu nome.


Porém, é importante que o pretenso associado tenha como pagar a sua cota para, no final, para assinar os termos de ato cooperativo. Se ele não arcar com seus compromissos, o imóvel será destinado a outra pessoa (seu suplente).


Desvantagens da cooperativa habitacional


Recursos limitados: A solidez financeira das cooperativas depende do limite de contribuição dos membros e da sua capacidade de captação de empréstimos dos bancos cooperativos do governo. Seus membros pertencem às classes médias e baixas e a taxa de associação é limitada, não permitindo que seja levantada uma grande quantidade de recursos. Negócios em larga escala, que requerem um grande capital, normalmente não são adequados para cooperativas.


Interferência excessiva do governo: Muitas vezes, por existir pessoas do governo no conselho de administração das cooperativas, eles influenciam a decisão do conselho, podendo ou não ser favorável ao interesse da sociedade. Essa regulação excessiva do estado interfere na flexibilidade da operação e afeta negativamente a eficiência da gestão.

Falta de sigilo e diferenças: Os assuntos de interesse das cooperativas são discutidos abertamente nas reuniões, porém o sigilo é um aspecto importante para o sucesso de toda organização comercial, fazendo com que a falta dele abra caminho para facilitar a competitividade dos concorrentes. A administração da cooperativa também inclui pessoas de diferentes contextos sociais, acadêmicos e econômicos, que muitas vezes diferem em opiniões para importantes questões. Essas diferenças e possíveis disputas podem enfraquecer o interesse da cooperativa e paralisar a eficácia da sua gestão.

Em todo esse contexto, a auditoria de cooperativas se tornou uma prática importante no processo de gestão da cooperativa, porque os profissionais qualificados para a área contribuem significativamente na gestão adequada e nível de transparência desejado.





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